Fonte: Postagem Diária |
Gênero: Drama / Romance
Diretor: Spike Jonze
Lançamento: 14 de fevereiro de 2014 (Brasil)
Duração: 2h 6min
Sinopse: Em Los Angeles, o escritor de cartas solitário Theodore desenvolve uma relação de amor com o novo sistema operacional desenvolvido para a população. Surpreendentemente, ele acaba apaixonando-se pela voz deste programa, uma entidade intuitiva e sensível, chamada Samantha.
IMDB: 8,0/10
Rotten Tomatoes: 95%
Críamos vínculos com filmes em que nos vemos
Podemos descrever a personalidade de alguém a partir do seu gosto por cinema.
Se este filme fosse "hypado" no anos de 2016, diriam a seguinte frase: "Assista Her, é tão Black Mirror, meu!". E sim, trata-se de um futuro, em que as pessoas estão totalmente imersas na tecnologia. O aparelho que usam é semelhante ao nosso smartphone, ele faz tudo para você: te notifica e responde seus e-mails, avisa sobre seus compromissos e, até mesmo, lê as notícias diárias.
Tudo isso, por comando de voz.
Eu sei, já temos essa tecnologia, mas vamos combinar que não funciona 100% all the time. Algumas vezes, pedimos o "preço do sorvete", que o programa acaba entendo erroneamente o "preço do foguete". Acontece.
O que me assusta é o fato dessas modernidades fazerem bem, como também, podem fazer muito mal. Muitas vezes, aquilo que foi feito para reunir as pessoas, acaba deixando-as mais isoladas do mundo em que vivem.
O filme possui uma atmosfera melancólica, em que nos vemos sendo o próprio protagonista, principalmente, em seus momentos de solidão, escutando sua playlist de músicas tristes, pensando na vida, enquanto olha pela janela do transporte público ou jogando videogame sozinho.
A trilha sonora é mágica e tocante, arrepia. Muita das músicas foram compostas pela banda de rock indie Arcade Fire e algumas outras, são cantadas pelas próprias personagens da trama.
Você sente tamanha afinidade com o tema do filme. O conjunto da obra dá a sensação de estarmos na sala de estar ou no trabalho de Theodore, assistindo sua vida e pensando ao mesmo tempo, que se você estivesse no lugar dele, provavelmente, estaria na mesma ou pior.
Normalmente, na minha vida e na das outras pessoas, não existem finais felizes ou um tipo de relacionamento considerado por muitos como "dos sonhos", mas procuramos permanecer nessa incansável missão. Depois que parei para analisar sobre os filmes que me apego, eles seguem um padrão, sempre existe o amor envolvido.
Notamos que Theodore é uma pessoa sensível e totalmente compreensível e, assim como nós, ele vive de sessões de flashbacks e situações que ele não consegue superar, por sempre remeter a algo do passado com quem teve uma história.
Críamos vínculos com filmes em que nos vemos
Podemos descrever a personalidade de alguém a partir do seu gosto por cinema.
Se este filme fosse "hypado" no anos de 2016, diriam a seguinte frase: "Assista Her, é tão Black Mirror, meu!". E sim, trata-se de um futuro, em que as pessoas estão totalmente imersas na tecnologia. O aparelho que usam é semelhante ao nosso smartphone, ele faz tudo para você: te notifica e responde seus e-mails, avisa sobre seus compromissos e, até mesmo, lê as notícias diárias.
Tudo isso, por comando de voz.
Eu sei, já temos essa tecnologia, mas vamos combinar que não funciona 100% all the time. Algumas vezes, pedimos o "preço do sorvete", que o programa acaba entendo erroneamente o "preço do foguete". Acontece.
O que me assusta é o fato dessas modernidades fazerem bem, como também, podem fazer muito mal. Muitas vezes, aquilo que foi feito para reunir as pessoas, acaba deixando-as mais isoladas do mundo em que vivem.
O filme possui uma atmosfera melancólica, em que nos vemos sendo o próprio protagonista, principalmente, em seus momentos de solidão, escutando sua playlist de músicas tristes, pensando na vida, enquanto olha pela janela do transporte público ou jogando videogame sozinho.
A trilha sonora é mágica e tocante, arrepia. Muita das músicas foram compostas pela banda de rock indie Arcade Fire e algumas outras, são cantadas pelas próprias personagens da trama.
Você sente tamanha afinidade com o tema do filme. O conjunto da obra dá a sensação de estarmos na sala de estar ou no trabalho de Theodore, assistindo sua vida e pensando ao mesmo tempo, que se você estivesse no lugar dele, provavelmente, estaria na mesma ou pior.
Normalmente, na minha vida e na das outras pessoas, não existem finais felizes ou um tipo de relacionamento considerado por muitos como "dos sonhos", mas procuramos permanecer nessa incansável missão. Depois que parei para analisar sobre os filmes que me apego, eles seguem um padrão, sempre existe o amor envolvido.
Notamos que Theodore é uma pessoa sensível e totalmente compreensível e, assim como nós, ele vive de sessões de flashbacks e situações que ele não consegue superar, por sempre remeter a algo do passado com quem teve uma história.
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