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Closer (Closer - Perto Demais)


Fonte: CCine10

Gênero: Drama 
Diretor: Mike Nichols
Lançamento: 21 de janeiro de 2005 (Brasil)
Duração: 1h 44min
Sinopse: Pelas ruas de Londres, acontecem idas e vindas de quatro personagens - um jornalista, uma stripper, um dermatologista e uma fotógrafa - eles possuem relacionamentos amorosos entre si com ciúmes, conflitos sexuais e traições. 
IMDB: 7,3/10
Rotten Tomatoes: 68%


Cada relacionamento funciona da sua maneira
Achamos que tem tudo para dar errado, mas é exatamente o que precisa para dar certo.

No início, nos deparamos de cara com uma trilha sonora, digna de cantar junto, é uma música do Damien Rice, acompanhado do refrão que todos nós ouvimos pelo menos, uma vez na vida. Enquanto temos "The Blower's Daughter" de fundo, aparece Natalie Portman, em que realmente "não conseguimos tirar os olhos dela", ela chama atenção do telespectador.

A princípio, quando analisei bem a personagem Alice, tive a impressão que era uma continuação indireta da garotinha Matilda, interpretada também pela Natalie Portman, em "Léon: The Professional" de 1994. Ambas possuem o mesmo corte de cabelo, as mesmas expressões e até as atitudes, nos confundimos, pois ela comporta-se como uma mulher independente, mas depois uma menina carente. Sem esquecer do sentimento de "não pertenço a esse lugar", alma de cigana, que vaga pelos lugares e não sabe até quando permanecerá lá. Imprevisível.

Em vários momentos, os diálogos chamam mais atenção do que a cena em si, todos eles são enigmáticos. Quando vemos Alice com Larry no clube que ela trabalha como stripper, ela diz uma frase que futuramente, um ano depois, viraria título de duas músicas da banda Panic! At The Disco, que são "Lying Is The Most Fun A Girl Can Have Without Taking Her Clothes Off" e "But It's Better If You Do". 

Ainda na mesma cena citada anteriormente, sabemos que ambas as personagens terminaram seus relacionamentos recentemente e, por sua vez, querem apenas distrair suas mentes com outra coisa. Ao fundo, escutamos a banda britânica The Smiths com seu sucesso "How Soon Is Now?", na hora que ele diz "I am human and I need to be loved", observamos que é exatamente o que eles querem no fundo.

Enquanto assisti, ficava querendo enfiar-me no meio e tentar resolver do meu jeito. Mas vi que já era um caso perdido. Me envolvi também e não sabia como sair da situação, caso fosse uma das personagens.

Ao todo, é um filme ótimo para refletir sobre a vida e os relacionamentos de hoje, em que cada pessoa ama a outra de um modo diferente. O ser humano é complicado, não sabe como comportar-se diante de determinadas situações, independentemente da idade.






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